Palavras de cortar o coração! Maicol revela últimas palavras de Vitória: “Foi o último pedido, para não f… Ver mais
Um homem confessou ter cometido o assassinato de uma adolescente, e, segundo os investigadores, ele agia sozinho e apresentava uma obsessão pela vítima.
Na terça-feira, 18 de março, a Polícia Civil de São Paulo confirmou que Maicol Antônio Sales dos Santos admitiu ter matado Vitoria Regina de Souza, uma jovem de 17 anos cujo corpo foi encontrado em Cajamar, na região metropolitana da cidade.
Essa revelação foi feita em uma coletiva de imprensa onde participaram o diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo, e o delegado Fábio Cenachi, responsável pela delegacia local.
Conforme os relatos dos investigadores, Maicol confessou ter desferido facadas contra a vítima, que resultaram em sua morte por hemorragia traumática devido aos ferimentos no tórax, pescoço e rosto.
O suspeito também revelou que, após cometer o crime, incinerou alguns pertences de Vitoria, incluindo suas roupas e outros objetos pessoais.
O exame realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) não encontrou indícios de violência sexual na jovem, uma possibilidade que chegou a ser considerada durante a investigação inicial.
A quebra do sigilo telefônico do suspeito revelou que ele vinha monitorando Vitoria desde o ano anterior e tinha um plano para abordá-la. “As evidências coletadas até agora apresentam poucas contradições”, comentou o diretor do Demacro. “É evidente que ele nutria uma obsessão pela vítima e já a vigiava há bastante tempo”, completou.
Além disso, a polícia descobriu que Maicol havia adquirido online um capuz do tipo balaclava, que foi utilizado durante a execução do crime.
Perto do local onde o corpo da adolescente foi encontrado, foram encontradas uma pá e uma enxada que foram identificadas pelo padrasto de Maicol como pertencentes à sua residência e que haviam desaparecido.
A investigação também revelou que o autor guardava 50 fotografias de mulheres que tinham características semelhantes às de Vitoria. Os policiais verificaram se havia registros de desaparecimento relacionados a essas mulheres mas descartaram a possibilidade de haver outras vítimas conhecidas.
Ao perceber que estava sendo investigado, Maicol apagou essas imagens, assim como fotos de facas e um revólver; no entanto, os investigadores conseguiram recuperar todo esse material posteriormente.
