Antes da sua morte dentro do AVIÃO que caiu, jovem manda assustador recado pra sua mãe dizendo q… Ver mais
Um trágico acidente aéreo, ocorrido neste sábado (10), deixou mais uma vítima confirmada, aumentando o número total para 62 pessoas, incluindo passageiros e tripulação. Lamentavelmente, não houve sobreviventes, marcando um dos episódios mais sombrios da aviação recente.
As autoridades estão empenhadas na investigação para esclarecer as causas desse terrível acidente, enquanto famílias e amigos enfrentam a dura realidade da perda irreparável.
As famílias das vítimas vivem um momento de extrema dor e angústia.
Diante dessa tragédia, elas estão recebendo apoio psicológico intensivo para tentar lidar com o luto e a profunda tristeza que os consome. A comunidade local, assim como entidades de apoio, estão se mobilizando para prestar assistência, garantindo que essas pessoas não enfrentem sozinhas um momento tão devastador.
O trauma coletivo gerado por essa tragédia ecoa não apenas entre os familiares, mas também em toda a sociedade, que acompanha atônita as notícias sobre o acidente.
Rosemeire dos Santos, uma diarista que aguardava ansiosamente o retorno da filha, é um exemplo claro da dor imensurável que muitas famílias estão sentindo.
Antes do acidente, sua filha, Rosana, enviou uma mensagem preocupante no grupo da família, revelando seus temores em relação ao voo. A mensagem dizia: “Mãe, meu, duas horas de voo, vamos chegar com chuva. Que medo desse voo, juro. O avião tá velho, tem uma poltrona quebrada. Juro, que caos”.
Essas palavras, que agora ressoam com uma carga emocional insuportável, refletem a insegurança que ela sentiu momentos antes da tragédia.
Tentando confortar a filha à distância, Rosemeire sugeriu que ela lesse um salmo da Bíblia para acalmar o coração. No entanto, ao ver as primeiras notícias sobre a queda do avião na televisão, Rosemeire foi tomada por um desespero avassalador.
“Eu entrei em desespero, comecei a correr dentro de casa gritando”, relatou, expressando a angústia e o choque que a dominaram naquele momento. A perda de Rosana não é apenas emocional, mas também financeira, pois a jovem de 23 anos era o principal sustento da família, dedicando sua vida ao trabalho remoto para uma empresa de agronegócio e cuidando de todos ao seu redor.
No Rio Grande do Norte, outra família também foi devastada pela tragédia. Miriam Thé Maia, irmã de uma das vítimas, Constantino Thé Maia, expressou sua dor ao lembrar do irmão. Constantino, aos 50 anos, era um homem dedicado à família, sendo descrito por Miriam como um marido exemplar e um pai maravilhoso.
A confirmação de sua presença no voo só veio no sábado (10), após um problema técnico com a validação do check-in. Essa falha inicial gerou uma falsa esperança na família, que acreditou por um momento que Constantino não estava entre os passageiros. “Esse tempo de espera foi terrível, cheio de angústia e desespero”, relatou Renata, sobrinha de Constantino.
As famílias das vítimas, em sua maioria vindas de fora do estado de São Paulo, estão sendo acolhidas em um hotel na região central da cidade. Além de hospedagem, elas recebem suporte psicológico e jurídico para lidar com as complexas questões que surgem após uma tragédia de tal magnitude.
O Instituto Médico Legal (IML) central está trabalhando incansavelmente para identificar as vítimas, enquanto o capitão Roberto Farina, porta-voz da Defesa Civil de São Paulo, assegurou que os serviços continuarão 24 horas por dia para atender às necessidades dessas famílias, que esperam ansiosas por notícias sobre seus entes queridos.
A dor e a incerteza são sentimentos constantes para todos os envolvidos, e o suporte oferecido busca, na medida do possível, amenizar o sofrimento das famílias. Enquanto isso, as investigações seguem em ritmo acelerado, buscando respostas para uma tragédia que abalou o país e deixou cicatrizes profundas em tantas vidas.
A comunidade e as autoridades permanecem unidas na tentativa de fornecer o apoio necessário para enfrentar os dias sombrios que se seguiram ao acidente.