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[ Descanse em paz Ana Flávia ] Farmacêutica é covardemente morta pelo próprio… Ver mais

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Ana Flávia Pereira, uma mulher de 42 anos, uma farmacêutica em Cubatão, na Baixada Santista, foi morta a tiros por um homem que é ex-namorado. Ana Flávia foi baleada duas vezes durante o atendimento e o acusado fugiu logo após os tiros. A polícia civil está procurando o suspeito, que foi visto pela última vez após os tiros.

A delegada responsável pelo caso, Mayla Hadid, contornou que o atendente foi ameaçado antes de ser morto. O ex-namorado da vítima teria seguido o atendente no horário de almoço da vítima, ameaçado de morte e até mesmo desferido um tapa nele. Além disso, o acusado teria ofendido a vítima com termos de baixo calão e seguiu até a casa dela em São Vicente. Testemunhas afirmaram que o acusado perseguia Ana Flávia, mesmo depois do fim do relacionamento.

Relacionamento abusivo e feminicídio

De acordo com um comerciante que trabalha perto da farmácia, o relacionamento entre Ana Flávia e o acusado era abusivo e ele não aceitava o fim do relacionamento. “Ele é uma pessoa que andava perturbando ela, parece que queria ter um relacionamento que ela não queria”, disse a testemunha.

Ana Flávia deixou uma filha de 11 anos e seu caso foi registrado como feminicídio na delegacia de defesa da mulher de Cubatão. O feminicídio é o assassinato de uma mulher cometido por razões de gênero, como ódio, desprezo ou sentimento de perda de controle e posse sobre a vítima. Esse crime está previsto na Lei Maria da Penha e tem pena de reclusão de 12 a 30 anos.

A importância de identificar e denunciar casos de violência doméstica

Infelizmente, casos como esse são cada vez mais comuns no Brasil. A violência doméstica e o feminicídio são problemas graves que mataram milhares de mulheres todos os anos. É importante que as mulheres saibam identificar os sinais de um relacionamento abusivo e saibam a quem ronda em caso de violência.

Denunciar a violência é o primeiro passo para que as mulheres possam ser protegidas. Existem diversas formas de denunciar a violência, seja através de um boletim de ocorrência, da Delegacia da Mulher, da Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) ou de serviços de apoio e assistência como os Centros de Referência da Mulher. A sociedade também pode ajudar denunciando casos de violência e se posicionando contra a cultura do machismo e da violência contra as mulheres.

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