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Tragédia em Nerópolis: Menino de 2 Anos Morre Após Ser Esquecido em Carro
A cidade de Nerópolis, na região metropolitana de Goiânia, foi tomada por comoção e indignação nesta terça-feira (18). O pequeno Salomão Faustino, de apenas 2 anos, perdeu a vida de maneira trágica após ser esquecido dentro de um carro trancado sob um calor sufocante de 30ºC.
O menino permaneceu preso na cadeirinha por mais de quatro horas, sem qualquer chance de escapar. Quando finalmente foi encontrado, já estava desacordado. A responsável por sua segurança era Flaviane Lima, dona da creche que ele frequentava. No entanto, ela teria esquecido o menino no veículo e só percebeu o erro horas depois.
Desespero e a Corrida Contra o Tempo
Ao abrir o carro e ver Salomão desfalecido, Flaviane entrou em desespero e acionou o Corpo de Bombeiros. A criança foi levada com urgência ao Hospital Sagrado Coração de Jesus, onde os médicos tentaram reanimá-lo. No entanto, a exposição prolongada ao calor extremo e a falta de oxigênio causaram danos irreversíveis. Infelizmente, Salomão não resistiu.
A tragédia abalou a cidade e gerou grande revolta nas redes sociais. O caso serve como um alerta doloroso sobre os riscos fatais de deixar crianças trancadas em veículos, mesmo que por pouco tempo.
Tentativa de Fuga e Prisão da Suspeita
O desdobramento do caso tomou um rumo ainda mais impactante quando Flaviane Lima, ao ser informada da morte da criança, tentou fugir. Contudo, a polícia agiu rapidamente e conseguiu capturá-la antes que conseguisse escapar.
Ela foi presa e encaminhada ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde aguarda audiência de custódia marcada para esta quarta-feira (19).
Flaviane deve responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. No entanto, devido à gravidade da negligência, há discussões sobre a possibilidade de um agravamento da acusação. A família de Salomão clama por justiça e pede que o caso não seja esquecido.
Um Chamado para a Conscientização
O caso de Salomão reforça a necessidade de um olhar mais atento à segurança infantil e à responsabilidade daqueles que têm o dever de proteger as crianças. Acidentes desse tipo são evitáveis e exigem atenção redobrada.
Enquanto Nerópolis ainda lida com o luto e a indignação, o Brasil se pergunta: quantas tragédias ainda serão necessárias para que medidas mais rigorosas sejam adotadas?
