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MEU DEUS: Michelle desesperada pede oração pelo JAIR que infelizmente t…Ver mais

Brasília vive dias de tensão e fé. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro mobilizou apoiadores para uma corrente nacional de jejum e oração pela recuperação do ex-presidente Jair Bolsonaro, internado há sete dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, na capital federal.

O apelo emocional foi feito neste domingo (20/4) pelas redes sociais da ex-primeira-dama. Em uma publicação que rapidamente se espalhou entre bolsonaristas e grupos religiosos, Michelle pediu que seus seguidores dediquem sete dias — de 21 a 28 de abril — à oração e à abstinência voluntária, em um gesto de fé pela plena recuperação do marido.

“Jejum e oração pela restauração plena da saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro. Convoquem seus líderes e amigos”, escreveu Michelle.

Uma internação silenciosa, mas preocupante

Jair Bolsonaro está internado desde a semana passada, quando precisou ser submetido a uma cirurgia delicada para tratar uma suboclusão intestinal — uma espécie de bloqueio parcial no intestino. A condição, segundo especialistas, é consequência direta da facada que o então candidato sofreu em 2018, durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG).

A cirurgia envolveu a remoção de aderências intestinais e a reconstrução da parede abdominal. Complicações desse tipo são comuns em pessoas que passaram por múltiplos procedimentos cirúrgicos no trato gastrointestinal — o que é o caso de Bolsonaro, que já enfrentou diversas intervenções após o atentado.

Declaração do ex-presidente: “Resposta clínica positiva”

Em sua conta oficial nas redes sociais, o ex-presidente se pronunciou neste domingo e compartilhou uma imagem do tórax sem curativos, expondo os pontos da recente cirurgia. Em tom sereno, mas ainda combativo, ele informou que sua recuperação é lenta, mas está dentro do esperado pelos médicos.

“Tenho me mantido estável, com a pressão controlada e uma resposta clínica considerada positiva. Recebo nutrição por via venosa e realizo sessões diárias de fisioterapia para acelerar minha recuperação. A recomendação é de repouso absoluto e sem visitas.”

Ainda sem previsão de alta da UTI, Bolsonaro continua sob supervisão rigorosa da equipe médica e permanece em jejum oral, sendo alimentado apenas por via intravenosa (nutrição parenteral). A expectativa é de que o tratamento pós-operatório prossiga ao longo da próxima semana.

O que levou à internação?

Tudo começou no dia 11 de abril, durante uma agenda no interior do Rio Grande do Norte. Bolsonaro passou mal e precisou ser levado de helicóptero a Natal, onde recebeu os primeiros cuidados. No dia seguinte, foi transferido para Brasília, onde segue internado até hoje.

Desde então, sua equipe médica vem monitorando sua evolução. O último boletim clínico indica uma boa resposta ao tratamento e reforça a importância da continuidade da fisioterapia e da ausência de visitas neste momento.

“O ex-presidente permanece internado na UTI, com boa evolução clínica. Segue em jejum oral, recebendo nutrição parenteral exclusiva, e intensificando diariamente a fisioterapia motora”, destaca a nota oficial do hospital.

Mobilização nas redes e nos bastidores

O pedido de Michelle Bolsonaro rapidamente se transformou em campanha nacional. Pastores evangélicos, líderes católicos, movimentos conservadores e influenciadores próximos ao ex-presidente iniciaram correntes de oração. A hashtag #JejumPorBolsonaro já aparece em alta entre os assuntos mais comentados do X (antigo Twitter).

A iniciativa vem em um momento estratégico, em que Bolsonaro enfrenta também desafios jurídicos e investigações envolvendo sua gestão e aliados. Ainda assim, a internação mobilizou uma rede de apoio intensa e emocional, mostrando que a figura do ex-presidente continua a inspirar devoção em seus apoiadores.

Sete dias de fé: o que representa esse movimento?

O chamado ao jejum tem um forte simbolismo religioso. Prática comum em diversas tradições cristãs, a abstenção de alimentos ou hábitos durante um período específico é vista como uma forma de entrega espiritual, sacrifício pessoal e intercessão divina.

Para analistas políticos, o movimento liderado por Michelle pode também sinalizar o fortalecimento de sua presença pública. Cotada para uma possível candidatura em 2026, ela tem aumentado sua atuação nas redes e junto a movimentos conservadores.

O futuro de Bolsonaro: saúde e política em equilíbrio

Embora o foco atual seja sua saúde, o ex-presidente continua sendo uma peça-chave no xadrez político brasileiro. Sua recuperação será acompanhada de perto tanto por seus aliados quanto por seus opositores, atentos a cada passo de sua trajetória pós-Palácio do Planalto.

Resta saber como sua recuperação evoluirá nos próximos dias — e como a mobilização de fé promovida por Michelle poderá influenciar o cenário político e emocional que ainda envolve o nome Bolsonaro.

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